O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta semana os resultados da Pesquisa de Serviços de Hospedagem 2016. De acordo com o levantamento, realizado em convênio com o Ministério do Turismo, de 2011 a 2016 houve um aumento de 15% no número de meios de hospedagem no Brasil, 17% em número de quartos e 15% em leitos. Nesse período, o país sediou a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016), dois grandes eventos que movimentaram o turismo nacional.
As capitais com maior crescimento em unidades habitacionais foram Palmas (TO), com 58,9%, Belém (PA), 58,8% e Brasília (DF), com 50,2%. Apenas duas tiveram redução: Natal (RN), com -3,2%, e Curitiba (PR), com -2,1%.
No ano passado o Brasil computou 31,3 mil meios de hospedagem, 1 milhão de unidades habitacionais, entre suítes, quartos e chalés e 2,4 milhões de leitos. A maior concentração de hotéis está na região Sudeste, com 41,8% dos estabelecimentos, 43,8% das unidades habitacionais e 43,1% dos leitos disponíveis. Em segundo lugar a aparece o Nordeste, com 23,6% dos estabelecimentos, 21,7% das unidades habitacionais e 22,4% dos leitos disponíveis.
O estado de São Paulo é responsável pelo maior número de empreendimentos hoteleiros: 5858, o que representa 18,7% do total no Brasil. Em segundo lugar está Minas Gerais, com 3867, representando 12,4% do total, seguido do Rio de Janeiro, com 2 680 estabelecimentos, representando 8,6% do total, e Bahia, com 2 552 estabelecimentos, representando 8,3% do total.
Porém, os estados com a maior proporção de hotéis em sua rede de hospedagem foram Rondônia (73,9%), Mato Grosso (70,3%), Acre (69,1%) e Pará (68,9%). Já as pousadas predominaram em Alagoas (54,1%), Rio Grande do Norte (51,9%), Rio de Janeiro (50,5%) e Bahia (50,0%), enquanto os motéis foram mais frequentes no Amapá (26,4%) Pernambuco (22,9%), Acre (21,8%) e Piauí (21,0%).